Como disse o Dr. Sérgio “Senhores a
missão foi dada”
Temos a certeza de que ela foi cumprida!
Agora é bola
pra frente e pé na estrada....
Depoimentos de alguns alunos ...
APRENDENDO A VIVER EM COMUNIDADE
A experiência vivida nas cidades de Ouro Verde e Nova Módica me permitiram momentos incríveis, muitos risos com o pessoal do alojamento, revelação de talentos (alguns engraçados), crianças interessantes e acolhedoras, idosos simpáticos, uma experiência e tanto! Muito aprendizado e diversão, mas também momentos de tristezas por ver pessoas doentes, passando necessidades, crianças sem assistência necessária para se viver bem, homens de muita sabedoria, mas de poucas ações diante dos problemas.
Aprendi muito!
Aprendi a não reclamar das coisas, pois vi que as mínimas coisas que passo, às vezes nem se comparam com as coisas que vi nesta cidade.
Aprendi que viver em comunidade é entender as pessoas em sua totalidade, na sua maneira de agir, de pensar, de trabalhar com os menos favorecidos e acima de tudo, amar ao próximo como a si mesmo.
Fiquei no alojamento com pessoas muito legais, algumas brincalhonas demais, outras tímidas demais, coordenadores excelentes, professores capacitados para tais atividades, enfim, pessoas de várias formas, porém com um mesmo propósito, levar alegria, informação, diversão, cultura, solidariedade... Enfim, levar tudo de bom que cada um tem dentro de si.
Senti muita falta da minha família, contudo não me arrependo de nada que fiz, faria tudo novamente, pois ajudar pessoas é sempre bom e aprende-se mais do que se ensina. Aprendi a não me limitar na teoria acadêmica, mas entender meu conhecimento para a prática solidária.
Chamou-me atenção, uma casa que visitamos na cidade de Ouro Verde de Minas. Nela, há uma mulher que definha com câncer e não recebe aposentadoria por invalidez, nem mesmo remédios, por parte do poder público, todos os medicamentos são comprados, segundo o seu marido que possuía pouca informação acerca da enfermidade da sua esposa. Quem cuida dessa senhora é a filha mais velha em uma casa totalmente desequipada para ter alguém com tal doença.
Enfim, foram tantas coisas que vivenciei nesses dias, que muitas folhas ainda seriam pouco para descrever a experiência e emoção, o que posso dizer é que valeu a pena tudo isso, pois sei que vou lembrar pelo resto da minha vida essas cidades encantadas e cheias de tradições e de pessoas que nos receberam de braços abertos para a execução desse brilhante projeto que muito me ajudou.
Agradeço muito a Deus por ter me direcionado a este Projeto, pode até parecer engraçado mais até na minha vida espiritual muito me ajudou, agradeço aos organizadores do projeto em especial à coordenadora Karen que a todo o momento se preocupou com todos os universitários e por ter me dado uma aula de amor e respeito ao próximo, ao professor Sérgio que nos acompanhou nessa missão pelos momentos de compreensão e muita ajuda. À monitora Haiandra por ter se empenhado tanto com o Projeto. Enfim, meus agradecimentos a todos os Universitários Cidadãos que se doaram a todas as cidades e comunidades visitadas. Deus abençoe a todos.
Autor: Moisés Moreira Ferraz
Acadêmico de Direto
UNIPAC
MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA
Quando tudo começou queríamos que rápido chegasse ao fim, nosso único desejo: voltar pra casa, mas já era tarde uma missão nos foi dada. Então começamos a ver a vida de um ângulo diferenciado, que se talvez não tivéssemos participado desse projeto não teríamos enxergado, e sendo assim a missão saiu do papel e foi tomando cor, forma e vida. Os dias foram passando, as expectativas foram aumentando e a satisfação tomou uma proporção que sequer esperávamos.
Como queríamos levar cada um conosco, como queríamos mudar a vida de cada um, como queríamos que os dias não passassem e a missão não se acabasse, mas que fosse constantemente renovada, porém com o mesmo objetivo: levar alegria àqueles rostos, àquela casa e àquela vida que por algum motivo congelou-se e deixou de desenvolver, de produzir e de buscar, pois no caminho ficou só, sem força, sem motivação.
Como queríamos abrir mão da nossa vontade só pra ver àquele sorriso mais uma vez, como queríamos que cada sentimento fosse concreto para que pudéssemos guardar dentro de uma caixinha e fazer dela a nossa caixa de pandora, para que quando estivéssemos tristes ou querendo desistir enxergássemos nela nosso porto seguro, nossa força nos lembrando sempre da diferença que fizemos na vida de cada um que passou por nós, mesmo não sendo formadas, entretanto, sendo simples universitárias deixamos algo de nós que de alguma forma serviu como norte para àquele caminho que ficou só, pois haviam obstáculos impostos por fatores que vão além da desinformação, da sociedade, fatores que machucam, que destroem. Assim como nós, essas pessoas nos deixaram algo que levaremos para toda a vida, seja nos bancos da faculdade, na nossa vida particular e principalmente na nossa vida profissional, ah como queríamos!
Ah como queríamos que todos enxergassem o outro em sua totalidade, sentir que também são responsáveis pela mudança social, mudança essa que ainda encontra barreiras dividindo pessoas como se fossem objetos.
Enfim senhores, missão dada, missão cumprida e ainda assim, ah como queríamos!
Psicologia
UNIPAC-TO
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